A mobilidade ativa, baseada no deslocamento por meios não motorizados como caminhada e bicicleta, tem se consolidado como uma solução eficaz para os desafios ambientais e de saúde enfrentados pelas cidades. Segundo o empresário Aldo Vendramin, adotar esse modelo de mobilidade é uma das formas mais acessíveis e impactantes de reduzir a poluição do ar nos centros urbanos, melhorando significativamente a qualidade de vida da população.
Com o aumento da frota de veículos e o crescimento desordenado das cidades, os níveis de poluição atmosférica têm se tornado uma preocupação constante. A emissão de gases tóxicos por carros e motos contribui diretamente para o agravamento de doenças respiratórias, cardiovasculares e alergias, além de elevar a temperatura local e comprometer a biodiversidade urbana. Ao priorizar a mobilidade ativa, os municípios podem diminuir esses impactos de maneira efetiva e duradoura.
Mobilidade ativa como aliada da qualidade do ar nas cidades
O incentivo à mobilidade ativa tem mostrado resultados positivos em diversas cidades do mundo. Criar infraestrutura adequada para pedestres e ciclistas, como calçadas acessíveis, ciclovias seguras e travessias bem sinalizadas, reduz a dependência de veículos automotores e, consequentemente, a emissão de poluentes. Essa mudança também estimula hábitos mais saudáveis e promove maior interação entre os cidadãos e o espaço urbano.

De acordo com Aldo Vendramin, promover ambientes que favoreçam a locomoção a pé ou de bicicleta é essencial para tornar as cidades mais humanas e ambientalmente responsáveis. Ele observa que cidades que investem nessa transformação tendem a ter um ar mais limpo, menos congestionamentos e uma população mais ativa e engajada com a preservação ambiental.
Benefícios sociais e econômicos da mobilidade ativa
A melhora da qualidade do ar é apenas um dos muitos benefícios proporcionados pela mobilidade ativa. Além de reduzir os impactos ambientais, ela contribui para a inclusão social, ao oferecer formas de deslocamento mais acessíveis para todas as faixas de renda. Caminhar ou pedalar não exige grandes investimentos, o que democratiza o acesso à mobilidade e diminui as desigualdades urbanas.
Conforme aponta Aldo Vendramin, a redução da poluição traz ganhos para a saúde pública, aliviando os sistemas de saúde e diminuindo os custos com tratamentos de doenças respiratórias e cardiovasculares. Os ganhos econômicos se estendem também à valorização dos espaços urbanos, ao estímulo ao comércio local e ao fortalecimento da economia de bairros, que passam a ser mais frequentados por pedestres e ciclistas.
Planejamento urbano e políticas públicas para cidades mais saudáveis
A implementação da mobilidade ativa como política urbana exige planejamento integrado e vontade política. Investir em infraestrutura, campanhas de conscientização e programas de incentivo ao uso da bicicleta e à caminhada são medidas fundamentais para mudar a cultura da mobilidade nas cidades brasileiras. Além disso, é importante integrar esse modelo com os sistemas de transporte público, criando conexões que tornem os deslocamentos mais eficientes e sustentáveis.
A experiência do senhor Aldo Vendramin demonstra que, quando bem planejadas, essas ações trazem retornos amplos para a cidade. Em municípios onde houve requalificação de calçadas, implantação de ciclovias e estímulo a zonas de tráfego reduzido, observou-se não apenas melhora na qualidade do ar, mas também redução de acidentes, maior segurança viária e resgate do convívio urbano.
Caminhos para o futuro da mobilidade urbana sustentável
Diante das mudanças climáticas e do aumento da poluição nas grandes cidades, é urgente repensar o modelo de mobilidade predominante. A mobilidade ativa apresenta-se como uma alternativa real e eficaz, capaz de transformar os centros urbanos em locais mais limpos, saudáveis e acolhedores. Ela exige, no entanto, um compromisso conjunto entre poder público, iniciativa privada e sociedade civil.
Com visão estratégica, investimentos consistentes e participação cidadã, é possível promover uma mobilidade que respeite o meio ambiente e valorize as pessoas. Apostar em deslocamentos mais humanos é apostar em um futuro mais equilibrado, resiliente e sustentável para todos.
Autor: Dmitry Petrov