“Tarcísio de Freitas Bate Martelo: Quem Sairá e Entrará no Controle do Governo?”
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), tomou uma importante decisão que vai afetar a estrutura de governo do estado. Ele indicará o controlador-geral do Estado, Wagner Rosário, para assumir a vaga no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. Além disso, o governador também anunciou o substituto de Rosário: o controlador-geral de Minas Gerais, Rodrigo Fontenelle.
A indicação de Tarcísio foi feita após uma conversa com os deputados da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) na terça-feira passada. Segundo informações, Rosário visitou a Alesp para buscar apoio político e garantir o sucesso da indicação. O governador afirma que sua escolha foi técnica e não levou em conta o futuro eleitoral e político de Tarcísio. Isso significa que a decisão foi baseada no mérito e nas qualidades do candidato, e não em considerações políticas.
Wagner Rosário é um nome conhecido na área de controle e fiscalização. Ele tem uma carreira longa e sólida como auditor da Controladoria-Geral da União (CGU) e também chefiou a pasta no governo de Michel Temer (MDB), permanecendo no cargo entre 2017 e 2022. Além disso, ele foi ministro da Controladoria-Geral da União no governo Bolsonaro. Sua experiência e conhecimento tornam-no um candidato forte para assumir a vaga no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.
A indicação de Rosário também significa que o controlador-geral de Minas Gerais, Rodrigo Fontenelle, será substituído na pasta. Embora a escolha tenha sido feita por Tarcísio, cabe aos parlamentares da Alesp sabatinarem e aprovar o nome escolhido pelo governador. A expectativa é que não haja dificuldades para a aprovação, pois a base de governo tem uma ampla maioria no Legislativo.
É importante notar que a indicação de Rosário foi feita após uma análise cuidadosa e técnica por parte do governador. Tarcísio disse que até toparia ir para a Casa Civil, desde que houvesse garantias de que não ficaria apenas alguns meses no cargo. Isso sugere que o governador está comprometido em encontrar um candidato forte e qualificado para assumir a vaga no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.
A decisão de Tarcísio também pode ter implicações políticas futuras. O governador afirma que será candidato à reeleição, o que significa que precisará deixar o Palácio dos Bandeirantes em abril de 2026. Além disso, a indicação de Rosário pode ser vista como uma estratégia para fortalecer a base de governo e garantir apoio político para as próximas eleições.
Em resumo, a indicação de Wagner Rosário para o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo é um passo importante na estrutura de governo de São Paulo. A escolha foi feita após uma análise técnica e cuidadosa por parte do governador Tarcísio, e cabe aos parlamentares da Alesp sabatinarem e aprovar o nome escolhido. A indicação também pode ter implicações políticas futuras para o governador e a base de governo.