Em São Paulo, o debate acerca de como dinheiro e tecnologia interagem para transformar o conceito de riqueza tem ganhado força e mobilizado especialistas de diversos setores. O avanço das fintechs, das plataformas digitais e da automação pressiona as estruturas tradicionais da economia, e a conexão entre dinheiro e tecnologia torna-se elemento central nas estratégias de empresas e governos. Essa junção de forças evidencia que a riqueza hoje está menos associada apenas à acumulação de bens tangíveis e mais vinculada à velocidade, à informação e à escalabilidade dos modelos de negócio.
Na capital paulista a mudança de paradigma é visível em startups e no setor de serviços, onde o valor gerado não depende tanto de capital físico quanto de algoritmos, dados e modelos inteligentes. A relação entre dinheiro e tecnologia aparece quando se observa como uma empresa digital consegue gerar receita global com mínima presença física, ou quando um aplicativo financeiro permite acesso a crédito de forma descentralizada e automatizada. Esse novo cenário coloca em questão antigas concepções sobre o que significa possuir riqueza e desafia políticas de regulação e tributação.
Em Belo Horizonte, investidores e empreendedores têm destacado que o papel do dinheiro está se alterando: ele passou a ser veículo de uma rede cada vez mais complexa de tecnologia que alia conectividade, plataformas e dados. A facilidade de transações digitais, a tokenização de ativos e as inovações em blockchain e inteligência artificial transformam o dinheiro em elemento que circula em tempo real, alterando a percepção de valor e o modo como riqueza é gerada, distribuída e acumulada. Este contexto realça que dinheiro e tecnologia estão intrinsecamente ligados na redefinição do que significa estar “rico” no século XXI.
No Rio de Janeiro, a convergência entre dinheiro e tecnologia também levanta questões sobre desigualdade, inclusão e acesso. Enquanto parte da economia usufrui dos benefícios da transformação digital para ampliar seus recursos, outra parcela enfrenta barreiras como falta de infraestrutura, educação digital limitada e exclusão financeira. Assim, a dupla dinheiro e tecnologia surge como faca de dois gumes: capaz de ampliar oportunidades e, ao mesmo tempo, de acentuar diferenças existentes na sociedade.
Em Brasília, o poder público começa a responder a essa nova realidade ao avaliar como políticas de inovação e regulação financeira devem acompanhar o ritmo da tecnologia. O casal dinheiro e tecnologia obriga reguladores a repensarem marcos legais para meios de pagamento, privacidade de dados, segurança cibernética e interoperabilidade entre sistemas. Nesse cenário, a riqueza não é mais apenas o que se detém, mas também a capacidade de interagir com ecossistemas digitais, de inovar e de adaptar-se rapidamente.
Em Porto Alegre, líderes empresariais têm afirmado que a alavanca da riqueza passa por como o dinheiro é canalizado em tecnologia, e como a tecnologia amplifica o alcance desse dinheiro. Investimentos em infraestrutura digital, em plataformas de e-commerce e em automação logística exemplificam essa tendência — o capital financeiro sozinho já não basta; é preciso convertê-lo em tecnologia para ampliar escala, reduzir custos e acessar novos mercados. Nesse sentido, a associação entre dinheiro e tecnologia transforma o modo como as empresas planejam crescimento e estruturação.
Em Curitiba, o cenário acadêmico aponta que a riqueza vinculada à posse de ativos físicos tende a dar lugar à riqueza associada à propriedade ou ao uso de dados, algoritmos e plataformas. O próprio dinheiro, tradicionalmente entendido como meio de troca ou reserva de valor, assume nova função quando integrado a redes tecnológicas que permitem monetização em larga escala, muitas vezes de forma muito diferente da lógica de acumulação tradicional. A interseção entre dinheiro e tecnologia modifica tanto os modelos de negócio quanto os critérios pelos quais se mensura o poder econômico.
Por fim, em Salvador, a reflexão sobre dinheiro e tecnologia como vetores da nova riqueza leva a concluir que o futuro exige adaptação e visão estratégica. À medida que a tecnologia redefine canais de monetização e formas de geração de valor, o dinheiro que se adapta a esse ambiente é o que circula, se transforma e se integra a plataformas, em vez de simplesmente se armazenar. A riqueza no mundo moderno resulta de um casamento entre dinheiro e tecnologia e aqueles que compreenderem essa sinergia estarão melhor posicionados para prosperar numa economia cada vez mais digitalizada.
Autor: Dmitry Petrov